HIV/SIDA esta matar muita gente em Gaza

Saúde
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A província de Gaza registou entre Dezembro de 2016 e Setembro do ano em curso mais de quatro mil e trezentos mortoss por HIV/SIDA, com a particularidade de dez por cento corresponder a crianças.

Os dados foram tornados públicos hoje, em Marien N’Gouabi, arredores da cidade de Xai-Xai, durante as celebrações do Dia Mundial alusivo ao combate a esta enfermidade.

Com efeito, segundo Paulo Beirão, director provincial do Género, Criança e Acção Social, que dirigiu o acto, em representação da governadora de Gaza, Stella Pinto Zeca, os distritos de Chókwé, Limpopo, Chongoene e Xai-Xai são os que ao longo do período em alusão registaram maior número de óbitos e abandonos ao tratamento.

“Como é óbvio, não estamos nada confortados com estes números. Mesmo assim, louvamos a notável acção coordenada das actividades entre o governo, doadores, ONG’s e associações, na dinamização da resposta ao HIV e Sida na nossa província,” disse.

Refira-se que Gaza, de acordo com dados do IMASIDA 2015, possui a taxa de prevalência mais elevada do país, de 24,4%, facto que tem vindo a merecer uma reflexão por parte das autoridades governamentais locais, e não só, que continuam na busca de várias formas de resposta a esta enfermidade, apesar da crise económica e financeira que afecta o país.

O governo de Gaza reconhece que a incidência do HIV na nossa província é um sinal claro da fragilidade das nossas acções de prevenção, daí o apelo a todos os actores para intensificar a educação junto das comunidades, que devem ser alertadas do perigo que a doença representa.

“Cria-nos desconforto, quando sabemos que ainda há barreiras sócio-culturais que inibem os adultos e crianças de se tratarem da Sida, incluindo mensagens educativas não clarividentes, o que pode propiciar comportamentos de risco, que culminem com novas infecções, sobretudo em adolescentes e jovens, que são o garante da construção desta pátria moçambicana,” disse.

Muito trabalho deverá ser feito ainda visando maior adesão e retenção dos pacientes em tratamento anti-retroviral, tendo em conta o facto de muitos concidadãos, incluindo emigrantes em serviço na África do Sul, abandonarem o tratamento, quando notam alguns sinais de melhoria do seu estado de saúde.

“As mortes por Sida não devem acontecer mais, pois o tratamento está disponível em toda a rede de unidades sanitárias da província,” reiterou.

Dados em nosso poder indicam que até finais de Setembro do ano em curso a província administrou tratamento anti-retroviral a mais de 146 mil pacientes, em 137 unidades sanitárias.

Fonte: Jornal Noticias

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