Banco Central do Brasil apresenta o sistema de pagamento instantâneo em resposta ao Bitcoin

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O Banco Central do Brasil começou a testar uma nova rede de pagamentos com a promessa de oferecer aos brasileiros transações instantâneas e muitos serviços novos.

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Retratado como uma resposta ao Bitcoin, o sistema Pix será obrigatório para as principais instituições financeiras garantirem ampla cobertura. O projeto visa limitar o uso de papel-moeda e cartões de plástico para reduzir os custos do sistema financeiro nacional.

Pix para transferir dinheiro entre usuários em segundos

O novo sistema de pagamento eletrônico do Brasil foi lançado oficialmente durante um evento na sede do BCB em Brasília na quarta-feira, 19 de fevereiro.

O Pix foi anunciado inicialmente na primavera de 2019, mas seu nome foi revelado na semana passada pelo presidente do banco central Roberto Campos Neto, que compartilhou detalhes sobre o sistema.

Em entrevista ao canal de televisão brasileiro Globo News, explicou:

Pagamento instantâneo significa que você poderá pagar entre uma pessoa e outra, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Campos Neto

O dinheiro será transferido imediatamente para a conta do destinatário, enfatizou o banqueiro. O sistema funcionará automaticamente através de um aplicativo que também suporta a digitalização de código QR.

Os brasileiros também poderão usá-lo para pagar taxas do governo, graças à participação do Tesouro Nacional.

Os testes começaram com o lançamento e continuarão nos próximos nove meses. As autoridades esperam abrir a rede ao público em 16 de novembro, informou o Portal do Bitcoin. A adoção em massa é uma meta para 2021.

De acordo com estimativas preliminares, o tempo que o Pix precisará processar uma transação deve ser inferior a 10 segundos.

No entanto, espera-se que a maioria das transferências financeiras através do sistema de pagamento instantâneo brasileiro ocorra muito mais rapidamente, em cerca de dois segundos, segundo o diretor do Sistema Financeiro do BCB, João Manoel Pinho de Mello.

O sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central do Brasil é uma resposta institucional aos desafios apresentados pelas criptomoedas descentralizadas.

“Este é um dos projetos mais importantes que temos este ano. O mundo exige um instrumento de pagamento barato, rápido, transparente e seguro ”, comentou o presidente do banco. “Se pensarmos em termos de bitcoin e criptomoedas, eles nascerão dessas necessidades, dessas características. E Pix é a nossa resposta para esses sistemas ”, observou Campos Neto.

Principais bancos e processadores de pagamento obrigados a participar

Para obter conformidade e ampla cobertura, o BCB decidiu impor a participação obrigatória no Pix para todos os principais bancos, bem como para outras instituições financeiras e de processamento de pagamentos com mais de 500.000 contas.

Serão integradas cerca de 30 organizações que gerenciam mais de 90% de todas as contas ativas no Brasil, incluindo os cinco principais bancos do país, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander, e os bancos digitais Inter, Original e Nubank.

Instituições que não são autorizadas pelo Banco Central, como trocas de criptomoedas, podem ter permissão para ingressar no Pix “indiretamente”.

Sob os regulamentos atuais, as plataformas de negociação de ativos digitais não são consideradas instituições financeiras ou de pagamento no sentido tradicional.

O Brasil ainda não adotou legislação específica para o espaço criptográfico e suas atividades ainda são regulamentadas apenas sob uma ‘instrução normativa’ emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o serviço de receita do país.

Fonte: news.bitcoin.com

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