Podemos definir doença como:
“um distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo, que está associado a sinais e sintomas específicos.” Wikipédia
Encontramos outras definições que nos trazem esclarecimentos:
“Enfermidade” pode ser “o que o paciente sente quando ele vai ao médico” e “doença” como “o que o paciente tem ao voltar para casa do consultório médico. Doença, então, é algo que um órgão tem; enfermidade é algo que um homem tem”.
Enfermidade se refere à resposta subjetiva do paciente ao fato de não estar bem; como ele e aqueles ao seu redor percebem a origem e o significado desse evento; como isso afeta seu comportamento ou relacionamentos com outras pessoas; e os passos que ele toma para remediar essa situação.
Enfermidade inclui não somente sua experiência de saúde debilitada, mas o significado que ele confere àquela experiência.
Uma doença deve ser conhecida pelas suas manifestações. Que, na maioria das vezes, determina o estado patológico de um indivíduo. Por isso é possível saber quão grave o paciente se encontra! A falarmos da gravidade de uma enfermidade temos que nos situar na potência que mesmo tem de levar um organismo ao deterioro ou mesmo a morte.
O sintomas referidos por um paciente pode também estar relacionado com o estado emocional do paciente. O que quer dizer que uma pessoa pode referir estar com muita dor enquanto, na verdade isso não está a acontecer. Mesmo assim, temos que analisar os distúrbios (anamnese) apresentados pelo paciente.
“Anamnese consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Também pode ser considerada uma lembrança incompleta ou a reminiscência de uma recordação.”
O que devemos ter a certeza é que precisaremos à seguir fazer uma análise física do paciente. Isto é, por meio de tacto ou outros meios possíveis de observar fisicamente o paciente que poderão ser úteis para o diagnóstico dos distúrbios referidos acima.
Estes distúrbios devem, obrigatoriamente, ter uma causa prévia. A causa de uma doença pode ser desde apenas uma substância química como mercúrio até um organismo vivo complexo como um protozoário que causa enfermidades no organismo vivo.
A arte de se identificar estes patógenos designamos diagnóstico clínico. Na verdade, o diagnóstico não pode ser conclusivo apenas por se conhecer os sinais e sintomas de uma doença específica, visto que várias doenças podem ter os mesmos sinais e sintomas; daí a necessidade de se fazer um diagnóstico diferencial.
O diagnóstico diferencial pode ser possível por meio de técnicas laboratoriais actualizadas e bem desenvolvidas. Daí a necessidade de haver mais um pessoal de saúde, além do médico, que vai auxiliar no diagnóstico do agente causante da enfermidade.
Na verdade a anamnese não é apenas o histórico de todos os sintomas narrados, se não uma tudo o que foi dito até aqui, isto é, o ponto final da anamnese é a produção de uma ficha que deve conter identificação do paciente; queixa inicial; história da doença atual; história familiar (de doenças); história pessoal (de doenças); exame físico; exame mental (para a psiquiatria e neurologia); exames complementares; diagnóstico).
Após termos a certeza a respeito do que o paciente possui temos que seguir com os procedimentos do tratamento. Em medicina é bastante importante a compreensão da expressão tratamento, que não só restringe-se em medicamentos (fármaco ou não), mas também a todo cuidado de saúde e aconselhamento médico ao paciente.
Entedemos que o tratamento, ainda que seja o último a ser abordado, ele é muito importante para o bem-estar do doente. Deve-se optar pelo uso racional de medicamentos. para uma adequada melhoria do paciente.