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Morfina: usos, reações adversas e interações

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O sulafto de morfina apresenta-se como comprimido de libertação prolongada de 10 ou 30 mg e ampola de 10 mg/mL, que pode ser administrado pela via oral e intramuscular ou intravenosa. A solução injetável da morfina tem como vantagem em relação à solução oral o menor número de doses diárias.

A morfina um analgésico (medicamento que alivia dor) de eleição para controlo da dor associada a neoplasias (câncer ou tumor) ou outras situações de dores crónicas que não tenham respondido aos analgésicos comuns.

Mais especificamente, a morfina serve para:

Mecanismo de ação

A Morfina exerce primariamente seus efeitos sobre o SNC e órgãos com musculatura lisa. Seus efeitos farmacológicos incluem analgesia, sonolência, euforia, redução de temperatura corporal (em baixas doses), depressão respiratória relacionada com a dose, interferência com a resposta adrenocortical ao estresse (em altas doses), redução da resistência periférica com pequeno ou nenhum efeito sobre o coração e miose.

A Morfina, como outros opiáceos, age como um agonista interagindo com sítios receptores estereoespecíficos e ligações saturadas no cérebro, medula espinhal e outros tecidos. A depressão respiratória é conseqüência da reduzida resposta do centro respiratório ao dióxido de carbono. Emese é resultado da estimulação direta do quimioreceptor da zona de disparo.

Como tomar morfina

morfina

A solução oral é geralmente administrada a cada 4 horas, conforme necessário, para aliviar a dor. Os comprimidos de liberação prolongada geralmente são tomados a cada 8 ou 12 horas. As cápsulas de liberação prolongada são geralmente tomadas com ou sem alimentos a cada 12 horas ou a cada 24 horas. Siga as instruções da receita cuidadosamente.

Doses

Os comprimidos geralmente são tomados de 10-20 mg/dia de 12/12 h, aumentando progressivamente de acordo com a resposta clínica.

Interações

Os efeitos depressores da Morfina são potencializados pela administração concomitante ou pela presença de outros depressores do SNC como álcool, sedativos, anti-histamínicos ou drogas psicotrópicas (IMAO, fenotiazinas, butirofenonas e antidepressivos tricíclicos).

Associações que devem ser usadas com precaução

Ao utilizar a Morfina com alimentos e bebidas. A ingestão de álcool está fortemente desaconselhada.

Efeitos secundários

Como todos os medicamentos, Morfina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Em doses normais, os efeitos indesejáveis mais comuns da morfina são náuseas, vómitos, obstipação e sonolência. A obstipação pode ser tratada com um laxante adequado.

Cardiopatias e vasculopatias:

Pouco frequentes (>1/1000, <1/100): mudanças clínicas relevantes da pressão sanguínea. Raros (>1/10000, <1/1000): rubor facial, palpitações, diminuição grave da pressão sanguínea, bradicardia, taquicardia, angioedema, hipotensão ortostática e arritmias Doenças do sistema nervoso periférico e central: Muito frequentes(>1/10): dependendo da dose de sedação e depressão respiratória. Frequentes (>1/100, <1/10): cefaleia, tonturas. Raros (>1/10000, <1/1000): pressão intracraniana aumentada. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: tremores, fasciculações dos músculos, convulsões epileptiformes. Especialmente sob hiperalgesia em alta dosagem e alodinia não respondendo a um aumento da dosagem de morfina.

Perturbações do foro psiquiátrico:

Muito frequentes (>1/10): alterações de humor. Frequentes (>1/100, <1/10): Podem ocorrer efeitos secundários psíquicos após a administração de morfina, que variam individualmente em intensidade e natureza (dependendo da personalidade e da duração do tratamento). Esses efeitos incluem as alterações de humor (comummente elação, ocasionalmente disforia), perturbações do sono, alterações de actividade (comummente supressão, ocasionalmente excitação) e alterações na capacidade cognitiva e sensorial (ex.: capacidade de decisão, distúrbios da percepção, alucinações, pesadelos, principalmente em idosos).

Afecções oculares:

Frequentes (>1/100, <1/10): miose. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: visão turva.

Doenças respiratórias:

Raros (>1/10000, <1/1000): broncoespasmo e laringospasmo. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dispneia.

Doenças gastrointestinais:

Muito frequentes: náuseas, boca seca. Frequentes (>1/100, <1/10): vómitos, obstipação, dispepsia, perda de apetite. Raros (>1/10000, <1/1000): pancreatite. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dor abdominal.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Frequentes (>1/100, <1/10): sudação, reacções de hipersensibilidade, tais como urticária e prurido. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: reacções dérmicas (ex.: exantema, edema periférico).

Afecções musculosqueléticas:

Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: cãibras musculares. Afecções hepatobiliares: Raros (>1/10000, <1/1000): cólica biliar. Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: actividade aumentada das enzimas hepáticas.

Doenças renais e urinárias:

Frequentes (>1/100, <1/10): alterações na micção (dificuldade de passagem de urina e retenção da urina). Raros (>1/10000, <1/1000): cólica renal.

Corpo como um todo:

Os seguintes sintomas de abstinência, similares aos de abstinência de opióides, podem ocorrer: agitação, ansiedade, nervosismo, insónia, hipercinesia, tremores e sintomas gastrointestinais. O efeito da morfina tem conduzido ao seu abuso, podendo desenvolver-se dependência com o uso regular e não apropriado. Podem ocorrer ainda difunção sexual com diminuição da líbido e impotência. Foram referidas dermatites de contacto, dor e irritação com a injecção. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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