Vitaminas: tipos, funções e fontes

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As vitaminas são substâncias químicas úteis ao organismo vivo e elas por si só não produzem energia.

Se tem notado erros na prescrição das vitaminas pois muitos consideram que as vitaminas dão energia ao organismo, consideram também mais outros dois pontos:

(1) toda enfermidade física é acompanhada de deficiência de vitaminas, e

(2) é marginal a ingestão de vitaminas na dieta normal. Além do que aportamos anteriormente, se tem dito que as vitaminas são inócuas (não tem efeito no organismo), mas não podemos afirmar isso categoricamente.

Classificação ou tipos das vitaminas

As vitaminas podem ser classificadas em:

  1. Lipossolúveis (A, D, E e K): deixando de fora a vitamina K, elas são armazenadas no organismo por períodos prolongados. Algumas atuam com recetores celulares específicos de maneira análoga às hormonas.
  2. Hidrossolúveis (complexo B e C): este grupo de vitaminas têm escassas probabilidades de toxicidade. Atuam como cofatores de enzimas específicas do metabolismo intermediário.

Passamos agora a descrever, em particular, cada uma das vitaminas, principalmente no que concerne à sua importância clínica.

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Porquê precisamos das vitaminas

Embora muitas recomendações dietéticas sejam benéficas para homens e mulheres, as mulheres têm necessidades diferentes no que diz respeito às vitaminas. Isso porque, a maioria das mulheres pode obter todas as vitaminas essenciais de que precisam ao fazer escolhas alimentares inteligentes. No entanto, algumas mulheres podem precisar de suplementos vitamínicos.

As vitaminas são essenciais para a saúde geral.

No geral, as vitaminas e micronutrientes são essenciais para o funcionamento, crescimento e desenvolvimento normais das células. Como não podemos produzir todos os nutrientes de que precisamos, devemos obter muitos deles dos alimentos.

Vitamina A (retinol, retinal ou mesmo dihidroretinal)

A deficiência prolongada da vitamina A pode trazer mudanças irreversíveis da estrutura retiniana e também pode estar acompanhada de cegueira noturna permanente.

Uma vez que a vitamina A mantem a integridade estrutural dos epitélios de todo corpo, também promove a secreção do muco, inibe a queratinização e melhora a resistência às infeções.

Parece também que ela está ligada ao atraso do aparecimento de tumores malignos de estruturas epiteliais. Além da sua importância no crescimento ósseo.

A vitamina A participa na espermatogênese e desenvolvimento do feto.

Vitamina E (alfa tocoferol)

A vitamina E é um antioxidante que protege os lipídios insaturados das membranas celulares, as coenzimas, entre outras substâncias, do dano secundário à oxidação por radicais livres e limitando a geração de peróxidos. Parece que o alfa-tocoferol tem alguma ação específica ou função estrutural nas membranas biológicas.

Sua deficiência produz aborto recorrente, mudanças degenerativas da medula espinal, músculos esqueléticos e o coração, para além de anemia hemolítica.

Vitamina B1 ou Tiamina (aneurima)

Converte-se no organismo em pirofosfato de tiamina, atua como coenzima no metabolismo dos hidratos de carbono. Parece exercer uma outra função na transmissão neuromuscular. Sua deficiência causa beribéri.

Vitamina B2 ou riboflavina

A flavina adenina dinucleotídico (FAD) e a flavina mononucleotídico (FMN) são coenzimas das flavoproteinas que participam em muitas reações de oxido-redução.

Vitamina B3 (Niacina)

A niacina é facilmente convertida em sua amida, que é componente da coenzima nicotinamida-adenina-dinucleotídico (NAD) e seu fosfato (NADP) que participam nas reações de oxido-redução.

O ácido nicotínico (não a nicotinamida) é um vasodilatador em doses altas, em particular dos vasos cutâneos. Também reduz os lípidos plasmáticos.

A deficiência da vitamina B3 causa pelagra que manifesta com dermatite, diarreia. Pode haver anemia e a proteinemia comuns. Os alcoólatras têm risco particular de desenvolver pelagra.

Vitamina B6 (Piridoxina)

Es vitamina é convertida a fosfato de piridoxal, que é uma coenzima importante para as transaminases e descarboxilases que participam na síntese e o metabolismo dos aminoácidos e outras substâncias, incluindo GABA, dopamina e 5-HT.

Vitamina C (ácido ascórbico)

A vitamina C participa em muitas reações oxidativas e metabólicas de outro tipo, por exemplo a hidroxilação de resíduos prolina e lisina do protocolageno, essencial para a formação e a estabilização do colagénio, conversão do ácido fólico em ácido folínico, biossíntese de esteroides e catecolaminas suprarrenais, oxitocina e ADH, assim como no metabolismo de nucleótidos cíclicos e prostaglandinas.

A deficiência grave da vitamina C, designada escorbuto, que alguma vez prevaleceu entre os marinheiros, só se observa na atualidade nos lactantes, crianças, idosos, alcoólatras e consumidores de drogas desnutridos. Os sintomas derivam fundamentalmente pelo defeito do tecido conectivo: aumento da fragilidade capilar, edema e hemorragia gengival, hemorragias petequiais e subperiósteas, dentes deformados, fragilidade óssea, alterações da cicatrização das feridas, anemia e retardo do crescimento.

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