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Cirurgia de correção do maxilar: vantagens da cirurgia ortognática

Cirurgia de correção do maxilar

Um profissional fazendo cirurgia ortognática em uma moça. Crédito da imagem: precisiondental.ae

Saiba como funciona a cirurgia de correção do maxilar, ou cirurgia ortognática, e tire suas principais dúvidas sobre o assunto.

Quase 30% de toda a população apresenta alguma falta de harmonização na face, podendo contar com tratamentos cirúrgicos para o problema.

Além de contribuir para a estética facial, realizar uma cirurgia corretiva no maxilar previne consequências perigosas para a face, como o desgaste articular e desenvolvimento de artrose.

Pronta para saber mais sobre o assunto? Confira a leitura na íntegra!

O que é a cirurgia de correção do maxilar?

Conhecida como uma das etapas da cirurgia ortognática, a técnica de correção do maxilar permite uma melhor colocação estrutural, seja para proporcionar uma mordida (oclusão) mais exata ou para melhorar a estética da face.

Apesar dessa cirurgia não ter uma função estética (sendo altamente funcional), ela acaba melhorando muito a aparência do indivíduo por meio do reposicionamento dos maxilares.

Como as correções de mandíbulas não agem com apenas um procedimento, é normal encontrar o tratamento ortodôntico atuando em conjunto – antes ou depois da cirurgia.

Para quem ela é indicada?

A cirurgia ortognática é recomendada para quem sofre com a falta de harmonização na face – que pode ir muito além de um problema puramente cosmético.

Geralmente, a condição envolve o crescimento desproporcional de alguma área da face, gerando uma assimetria que compromete o rosto.

Quando a assimetria ocorre na parte da maxila, a cirurgia de correção é realizada. Mas ela também pode atingir a mandíbula e o queixo – nesse último caso, sendo corrigida por uma mentoplastia.

Com o passar do tempo, se a situação não for tratada, desgastes articulares, artrose e até mesmo retração gengival podem ocorrer.

Assim, consultar um cirurgião é uma ótima maneira de iniciar os preparativos para essa importante cirurgia funcional, evitando “dores de cabeça” no futuro.

Principais vantagens da cirurgia ortognática

Como a cirurgia é funcional, os benefícios vão muito além da estética do paciente (apesar de contribuírem bastante para toda a harmonização facial).

Confira os principais pontos positivos:

A cirurgia também é capaz de melhorar apneia e transtornos relacionados com o sono, potencializando ainda mais a qualidade de vida do paciente.

Qual é o procedimento da cirurgia de correção do maxilar?

É importante saber que a cirurgia ortognática é, na verdade, um conjunto de técnicas que visam corrigir assimetrias no rosto –  e que a correção do maxilar é apenas uma das técnicas.

Geralmente, a cirurgia ortognática abrange procedimentos no mento, mandíbula e maxila, melhorando a qualidade de vida e estética do paciente.

A cirurgia consiste em posicionar os maxilares de maneira que as articulações fiquem saudáveis, que a mordida melhore e que funções como fala e mastigação não sejam prejudicadas.

Antes mesmo do procedimento, o cirurgião planeja a técnica de maneira virtual, dando as medidas adequadas para os reposicionamentos.

Por meio da alteração de estruturas como mandíbula, maxila e cornetos, o paciente tem a sua situação corrigida – sem ficar com qualquer tipo de cicatriz externa.

Toda a técnica é feita em ambiente hospitalar e por cirurgião especializado – sendo que a especialidade de cirurgia buco-maxilo-facial é a mais recomendada.

Como o processo é bastante minucioso, pode levar de duas até quatro horas para ser completado e deve ser realizado por profissional extremamente habilidoso.

E o pós-operatório?

Uma das piores etapas do procedimento com certeza é o pós-operatório, isso porque envolve bastante força de vontade do paciente para seguir com a alimentação indicada.

Embora o processo não traga muitas complicações além do inchaço e incômodo iniciais, o paciente precisa passar um mês sem qualquer tipo de esforço físico ou alimentação sólida.

Assim, os alimentos nesse período incluem:

Depois da cirurgia, o paciente poderá utilizar um tratamento ortodôntico por até 12 meses. Mas tudo dependerá das indicações de cada cirurgião.

Durante o período de recuperação, o paciente deve:

A cirurgia de correção do maxilar envolve riscos?

Sim! Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia de correção do maxilar também envolve possíveis complicações.

Mas elas tendem a ser pequenas desde que você escolha um profissional experiente e um hospital habilitado para essa técnica.

Além disso, respeitar as regras do pós-operatório também é essencial para o sucesso da cirurgia.

Um tratamento adequado é essencial

Antes mesmo da realização da cirurgia, alguns pacientes precisam passar por tratamento ortodôntico, deixando os dentes na posição correta para a cirurgia.

Como a técnica também é bastante minuciosa, buscar um cirurgião experiente e especialista no assunto é o primeiro passo!

É importante saber que nem todos os pacientes com problemas de mordida e desarmonia facial precisam se submeter a cirurgia, mas tudo depende de cada caso – e precisa ser avaliado por um especialista.

Outros aspectos importantes

Quando o maxilar não se encontra em sua posição adequada, funções como a fala e a mastigação podem ser prejudicadas – além de relacionamentos pessoais e interações sociais.

A estética facial fica desarmoniosa e o indivíduo tem prejuízos sobre a qualidade de vida, que podem se transformar em problemas de saúde ainda mais sérios com o passar do tempo.

Mas é bom saber que existem maneiras de se livrar do problema e retomar a qualidade de vida!

Além do tratamento ortodôntico, alguns casos podem se beneficiar com a cirurgia de correção do maxilar (que é uma das ênfases da cirurgia ortognática).

Como a técnica é funcional, toda a mordida e posicionamento da maxila são reestabelecidos, somando pontos positivos para a harmonia facial.

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