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Digoxina: usos, efeitos adversos e interações

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A digoxina é medicamento usado para controlo da resposta ventricular na fibrilhação auricular. Tratamento da insuficiência cardíaca com compromisso sistólico ou com baixo débito. Ele pode ser encontrado em comprimidos de 0,25 mg, em gotas orais de 2,5 mg em frascos de 50 ml e ampolas injetáveis de 0,5mg/2ml

Mecanismo de ação da digoxina

Doses

Efeitos secundários da digoxina

Contraindicações

Arritmias ventriculares na ausência de insuficiência cardíaca; síndrome de Wolff-Parkinson-White; cardiomiopatia hipertrófica; tetralogia de Fallot; bloqueioAV

Interações medicamentosas de Digoxina

Interações medicamentosas com Digoxina podem surgir a partir de efeitos sobre a excreção renal, ligação aos tecidos, ligação as proteínas plasmáticas, distribuição no organismo, capacidade de absorção intestinal e sensibilidade a droga.. A melhor precaução e considerar a possibilidade de interação sempre que algum tratamento concomitante for sugerido.

Havendo qualquer duvida, recomenda-se a verificação da concentração plasmática de Digoxina.

Digoxina, em associação com drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.

Agentes que causam hipocalémia ou deficiência de potássio intracelular podem ocasionar um aumento de sensibilidade a Digoxina. Tais agentes incluem diuréticos, sais de lítio, corticosteroides e carbenoxolona.

Pacientes que fazem uso da Digoxina são mais suscetiveis aos efeitos do suxametonio – (piora da hipercalémia).

O cálcio, particularmente se administrado rápidamente por via intravenosa, pode produzir serias arritmias em pacientes digitalizados.

Os níveis séricos da Digoxina podem ser AUMENTADOS pela administração concomitante das seguintes drogas: amiodarona, flecainida, prazosin, propafenona, quinidina, espironolactona, antibioticos macrolideos (p.ex.: eritromicina e claritromicina), tetraciclina, (e possivelmente outros antibioticos), gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e carvedilol.

Os níveis séricos da DigoxinaR podem ser REDUZIDOS pela administração concomitante das seguintes drogas: antiácidos, alguns laxantes formadores de massa, caopectina, colestiramina, acarbose, sulfasalazina, neomicina, rifampicina, alguns citostaticos, fenitoina, metoclopramida, penicilamina, adrenalina, salbutamol e Hypericum perforatum (erva de São Joao).

Os bloqueadores dos canais de cálcio podem aumentar o nível sérico deste medicamento ou não apresentarem qualquer efeito sobre o mesmo. O verapamil, felodipina e tiapamil aumentam o nível sérico da Digoxina. A nifedipina e o diltiazem podem aumentar o nível sérico do fármaco ou não apresentarem qualquer efeito sobre o mesmo. A isradipina não causa qualquer alteração no nível sérico da Digoxina. Inibidores da enzima conversora de angiotensina também podem aumentar ou não modificar os níveis de Digoxina plasmática.

A milrinona não altera os níveis séricos da DigoxinaR no estado de equilíbrio.

Digoxina e um substrato da glicoproteina-P. Sendo assim, inibidores da glicoproteina-P podem aumentar as concentrações plasmáticas do medicamento  através do aumento da absorção e/ou redução do clearance renal (veja Farmacocinética).

Farmacocinética

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